Amanda Seyfried, a estrela de Ted 2, Pan e tantos outros, fez um relato sincero sobre como é ter uma vida com transtorno obsessivo-compulsivo e quais são os estigmas de alguém com problemas de saúde mental.
Capa da revista americana Allure de novembro, o assunto sobre a sua saúde mental surgiu durante a entrevista quando a jornalista questionou sobre a recente reforma de sua casa em Nova York. Perguntado se sua decisão de não incluir um fogão na casa (ela estava com medo de um convidado poder queimar o lugar) foi resultado de seu transtorno obsessivo-compulsivo, a atriz respondeu: "Sim. Foi por conta do gás. Você poderia facilmente queimar alguma coisa se você deixasse o fogão ligado. Ou o forno".
Quanto a saber se ela está tomando medicação para o distúrbio, Seyfried disse: "Sim. Eu tomo Lexapro, e eu acho que nunca vou deixar de tomá-lo. Eu me medico com ele desde que eu tinha 19, então fazem 11 anos. Eu tomo a menor dose e não me imagino sem essa medicação".
Ela continuou: "A doença mental é uma coisa que as pessoas colocam em uma categoria diferente [de outras doenças], mas eu não acho que ela é." Em vez disso, Seyfried argumentou: "Deve ser levada tão a sério quanto qualquer outra coisa. Você não vê a doença mental. Não é uma massa; não é um cisto. Mas ele está lá. Se você pode tratá-la, você deve tratá-la".
Seyfried acrescentou que, a princípio, ela acreditava que sua doença mental se manifestou fisicamente. "Eu tinha muita ansiedade e estava muito ruim de saúde quando surgiu o TOC. Pensei que tinha um tumor no meu cérebro", explicou ela.
"Eu fiz uma ressonância magnética, e o neurologista me encaminhou a um psiquiatra", ela continuou. "À medida em que envelheço, os pensamentos e medos compulsivos têm diminuído muito. Hoje sei que muitos dos meus medos não são realmente baseados na realidade".
Esta não é a primeira vez que Seyfried falou sobre suas lutas com o TOC e sua saúde mental. Ela admitiu que frequentava um psicólogo para ajudá-la a superar o medo do palco. "Eu tenho um monte de ansiedade e eu estive lutando contra ela por toda a minha vida".
Em 2012, Seyfried fez outra declaração sobre seu TOC: "Eu não sinto que estou lutando contra a ansiedade. Eu acho que o TOC é uma parte de mim que me protege. É também a parte de mim que eu uso no meu trabalho, de uma forma positiva. A única coisa que eu gostaria de melhorar é o meu medo de dirigir em pontes e túneis. Isso eu não posso superar".
Fonte: EW
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