Ei, tudo bom?
Eu sou a Alice(mas podem me chamar de Ally) e vou escrever
resenhas literárias aqui todas as quartas. Então se acostumem a me ver por aqui
hahahaha. As resenhas serão de livros que eu li e que tenho conhecimento e por
isso podem esperar minha sincera opinião <3
O Doador de Memórias é o primeiro livro da série O Doador.
Como os livros dessa série são únicos (não precisam de continuação e somente
tratam do mesmo tema), eles estão chegando aos poucos no Brasil - sendo que o
segundo volume já está disponível em português.
Escolhi esse livro porque acho que ele gera bastante discussão
e consegue atingir vários públicos. Se quiser acompanhar a resenha completa,
continue a ler!
Autor: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Gênero: Ficção científica/ distopia/
drama
Número de páginas: 190
Valor estimado: Entre R$15,00 á R$25,00
Sinopse: Mesmo tendo o poster do filme como capa ( vamos combinar, ninguém gosta disso), este livro vai te levar para o mundo de Jonas, que é um mundo onde as pessoas não sentem dor ou emoções intensas e onde
tudo está em ordem plena. Há escola e emprego para todos, nada de fome, guerra ou
algo que tire a população da "ordem". E sim, as pessoas são
satisfeitíssimas com a vida chatinha e monótona que vivem. Porque elas não
sabem que essa é uma vida chatinha e monótona. Porém, o nosso personagem
principal recebe o cargo de Doador. Mas para ele ser o Doador ele precisará
receber todas as memórias do atual Doador.
Ou seja, Jonas começa, a partir dessa oportunidade, sentir, ver e
perceber coisas que ninguém além dele percebe.
Quando faz essas descobertas, Jonas se vê em meio de
difíceis situações e escolhas, percebendo que a tal utopia é uma verdadeira uma distopia.
Minha opinião:
Esse livro é diferente, pode ter certeza disso. Quando
comprei ele, confesso que pensava que seria apenas uma cópia dos livros de
distopia que já li, onde temos jovens que tem missões em um mundo paralelo e
blablabla. Mas, ao longo da leitura, percebi que ele é bem mais que isso. É
encantador acompanhar o processo de Jonas enquanto ele recebe as memórias e vê-lo se questionando e questionando seus pais que não sabem sentir.
Como ele é narrado em segunda pessoa, a leitura flui muito
bem. No início, fiquei bem receosa em continuar por parecer bem idêntico a tudo que já li, mas, quando cheguei bem do meio, percebi a atmosfera que era o mundo de Jonas. A autora consegue
criar a comunidade perfeita e correta - com regras meio mirabolantes - mas certas.
Acho que uma das reflexões que ficam é que nada é perfeito,
nada consegue ser certo e correto. Todos nós temos que fazer o que nos traz felicidade e assim estaremos fazendo o certo.
Quando eu disse que esse livro gerava discussão, não estava
de papo, não! Dos meus amigos que já leram, todos trocam de opinião e se
dividiram entre o "gostei", o "achei legalzinho" e o "
não achei o fim bom". Sem querer dar spoiler sobre o fim tão comentado
desse livro, aí vai uma pergunta: Qual é a
graça de ler, sem ficar com aquele gostinho de quero mais?
Espero que tenham gostado e se interessado pelo livro. Deixe
nos comentários suas opiniões que vou ler tudo, hein!
Kisses, by Ally.
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